A segurança de dados é uma das preocupações mais presentes na era digital. Em um mundo onde informações sensíveis são cada vez mais armazenadas, compartilhadas e transmitidas eletronicamente, a proteção desses dados tornou-se essencial.
Por meio da segurança de dados, são adotadas medidas essenciais à proteção de informações confidenciais, como números de cartão, senhas gerais, planilhas, planos financeiros, etc.
Ao longo deste texto, vamos mostrar a importância de adotar essas medidas e quais as melhores práticas para implementá-la em seu negócio. Para saber como garantir a privacidade e a integridade de suas informações, continue lendo!
O que é segurança de dados?
A segurança de dados é um conjunto de estratégias, diretrizes e tecnologias desenvolvidas que visam a proteção de informações sensíveis. Assim, sua empresa evita potenciais perdas, roubos ou atividades fraudulentas.
Geralmente, para assegurar a integridade e confidencialidade dos dados, são utilizados recursos tecnológicos, como criptografia, backup, controle de acessos, etc.
Por que a segurança de dados é importante para as empresas?
A segurança de dados é uma parte essencial para a gestão de um negócio. Proteger as informações sensíveis de seus clientes significa cumprir regulamentações, assim como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e mantém a confiança dos clientes.
Dessa forma, além de evitar multas e juros por erros burocráticos, sua empresa pode aumentar a taxa de fidelização e de lucro, melhorando o relacionamento com o cliente.
Quais são os 3 pilares da segurança de dados nas empresas?
A segurança de dados é uma pauta muito importante dentro de qualquer empresa. Uma dica útil é encontrar sistemas de gestão que olhem para essa questão, como o Asaas. Dessa forma, você terá uma empresa experiente e homologada para cuidar de seus dados.
Entretanto, para que você saiba quais são as práticas corretas para adotar na empresa, é preciso entender quais os princípios defendidos pela segurança de dados. São eles:
1. Confidencialidade
A confidencialidade é um dos pilares fundamentais da segurança de dados. Ela se concentra na proteção das informações sensíveis e na garantia de que apenas pessoas ou sistemas autorizados possam acessá-las.
As informações não devem ser compartilhadas nem acessadas por outros se não o usuário, garantindo a confiança do cliente com a empresa. Exemplos de dados desse tipo são: informações financeiras, registros médicos, planejamentos comerciais e muito mais.
2. Integridade
A integridade diz respeito à manutenção da precisão e consistência dos dados. Isso envolve a prevenção de alterações não autorizadas nos dados, garantindo que eles permaneçam confiáveis e intactos ao longo do tempo.
Proteger a integridade dos sistemas é crucial para manter as informações confiáveis e, assim, tomar decisões eficazes. As violações dos dados podem causar informações imprecisas, com sérias repercussões em finanças, produto, segurança e outros setores.
3. Disponibilidade
A disponibilidade se concentra na garantia de que os dados estejam sempre disponíveis quando necessários. Isso implica em medidas para evitar interrupções não planejadas, como falhas de sistema, desastres naturais ou ataques cibernéticos.
Você pode adotar estratégias de backup, planejamentos estratégicos e monitoramento para assegurar a acessibilidade dos dados.
O que muda com as regularizações exigidas na LGPD?
É impossível falar sobre segurança digital sem abordar a LGPD. Essa Lei implica em um conjunto de regras criadas para regularizar o uso de informações pessoais de consumidores, protegendo a privacidade dos clientes.
Para garantir a segurança dos dados, é importante que fique de acordo com essa Lei. Antes de cumpri-la, você deve entender três pontos importantes:
Consentimento do cliente
O consentimento do cliente é uma parte fundamental da LGPD e da segurança de dados em geral. Ele exige que as empresas sejam transparentes, éticas e respeitem a vontade dos clientes ao coletar e usar seus dados pessoais.
É importante ressaltar que esse consentimento deve ser registrado e arquivado de forma organizada. Esse documento é essencial para que sua empresa comprove que está em conformidade com a LGPD e com outras regulamentações de privacidade de dados.
Uso restrito dos dados
A restrição ao uso dos dados é outro princípio fundamental. Isso significa que as empresas devem utilizar os dados dos clientes somente para os fins autorizados e justificados. Em caso de qualquer alteração, será necessária uma nova autorização.
Essas medidas visam proteger a privacidade dos clientes, garantindo uma relação de confiança entre empresas e clientes, respeitando seus direitos individuais.
Punições e Multas
A LGPD impõe punições significativas para empresas que não cumprem suas regulamentações. Essas multas servem para assegurar a preocupação das empresas com as medidas de segurança de dados.
Atualmente, multas podem chegar a até R$ 50 milhões ou 2% do faturamento, com avaliação individual em casos mais graves.
Quais são os tipos de ataques cibernéticos aplicados em empresas?
Ataques cibernéticos direcionados a empresas são ações maliciosas realizadas por indivíduos ou grupos. O objetivo desses golpes é obter acesso não autorizado a informações confidenciais, interromper operações ou causar danos financeiros.
Neste caso, além dos ataques de hacking direto, sua empresa pode cair em golpes e fraudes de engenharia social.
A engenharia social é uma técnica em que os atacantes manipulam as pessoas para obter informações confidenciais. Isso pode incluir enganar os funcionários por telefone, e-mail ou pessoalmente para divulgar senhas ou informações sensíveis.
Diferentemente de outros métodos, a engenharia social explora as vulnerabilidades humanas em vez de vulnerabilidades técnicas. Neste caso, os atacantes exploram a confiança ou o desconhecimento das vítimas para atingir seus objetivos.
Os métodos mais utilizados em golpes de engenharia social são:
Phishing
O phishing é um dos ataques cibernéticos mais comuns. Envolve o envio de e-mails ou mensagens eletrônicas fraudulentas que parecem ser de fontes confiáveis, como bancos ou instituições financeiras.
Geralmente, as mensagens de phishing usam táticas de ameaça ou de convencimento, como alegar que a conta será bloqueada ou que você ganhou um prêmio. Assim, eles utilizam links enganosos e com vírus, conseguindo acesso ao seu sistema.
Vishing
O vishing (voice phishing) é uma variante do phishing, feito por meio de chamadas telefônicas. Os atacantes ligam para as vítimas e se passam por empresas, buscando convencê-las a fornecer suas informações confidenciais.
Neste caso, eles criam uma desculpa convincente, levando a vítima a fornecer informações sensíveis, como números de cartão e senha. As situações são diversas: sua conta está com atividade suspeita, bloqueio de cartão, multas, etc. Por isso, fique atento!
Smishing
O smishing (SMS phishing) envolve o uso de mensagens de SMS para enganar as vítimas. Os atacantes enviam mensagens solicitando que as vítimas cliquem em links maliciosos, passem informações pessoais ou realizem ações prejudiciais.
Os atacantes enviam mensagens de texto que parecem ser de fontes confiáveis, como bancos, empresas ou serviços online. Neste método, os criminosos tentam convencer a vítima a clicar em um link.
Pretexting
A técnica de pretexting envolve a criação de um cenário falso ou pretexto para obter informações. Os atacantes podem se passar por funcionários de suporte técnico, pesquisadores de mercado ou outros profissionais para obter as informações.
No Pretexting, os ataques podem ocorrer por diversos motivos: acessar informações confidenciais, danificar arquivos, espalhar vírus, etc. Por isso, em caso de desconfiança, acione seus líderes!
Para evitar golpes de engenharia social, é fundamental adotar práticas de segurança e estar ciente das táticas usadas pelos golpistas. Aqui estão algumas medidas que você pode tomar para se proteger contra golpes de engenharia social:
1. Desconfie das comunicações
Seja cético em relação a ligações, mensagens de texto, e-mails ou visitas não solicitadas. Evite cair na ilusão de prêmios ou no desespero de multas. Busque lidar com a situação com calma e bastante atenção.
Uma boa ideia é utilizar um ERP eficiente, que centralize a comunicação da empresa com segurança. Assim, os dados sensíveis dos clientes poderão ficar disponíveis para os colaboradores, sem a necessidade da troca de informações constante.
2. Verifique a identidade
Sempre que alguém solicitar informações confidenciais, verifique a identidade da pessoa e da organização. Evite clicar em links ou abrir anexos em mensagens de texto vindas de remetentes suspeitos.
Verifique a autenticidade das fontes antes de tomar qualquer ação. Em caso de dúvidas, entre em contato com a instituição ou empresa por meio de canais oficiais para confirmar a solicitação.
3. Ofereça treinamentos
Todos os setores da empresa precisam estar familiarizados com as táticas de engenharia social. É importante incentivar a conscientização sobre segurança cibernética para aumentar a resistência contra tentativas de golpes.
Para isso, você pode realizar treinamentos internos, cursos, palestras ou, até mesmo, testes de rotina com seus colaboradores. Além de promover segurança dos dados, esses treinos também incentivam os colaboradores a buscarem mais conhecimento.
4. Fique atento a sinais de alerta
Esteja ciente de sinais de alerta. É comum os fraudadores utilizarem recursos como: pressão para tomar decisões rápidas, ameaças de ações legais, informações imprecisas ou detalhes inconsistentes na história apresentada.
Caso você seja alvo de uma tentativa de engenharia social, denuncie o incidente às autoridades ou à empresa afetada.
Além disso, desenvolva um plano para responder aos incidentes. Isso pode ajudar sua empresa a prevenir futuros ataques.
Como proteger os dados da empresa?
Proteger os dados da empresa é fundamental para garantir a segurança e a integridade das informações. Isso não apenas resguarda a privacidade e a reputação da empresa, mas também contribui para a continuidade dos negócios e melhorar a relação com o cliente.
Para evitar qualquer tipo de dano à segurança dos dados da empresa, é necessário:
Usar apenas aplicativos homologados
Garanta que todos os aplicativos usados na empresa sejam de fontes confiáveis e, quando possível, homologados pela equipe de TI. Isso reduz o risco de usar software malicioso ou inseguro.
Jamais realizar download de arquivos .torrent
Evite fazer download de arquivos .torrent, pois eles são frequentemente usados para distribuir software pirata ou malicioso. Esses arquivos podem conter malware que compromete a segurança dos sistemas da empresa.
Verificar sempre a situação do antivírus
Tenha certeza de que o software antivírus está atualizado e configurado para realizar verificações regulares. O ideal é que o time responsável pela segurança da informação faça uma avaliação rotineira no sistema, ajudando a identificar e eliminar ameaças.
Utilizar o Google Chrome é optar pelo uso de um navegador seguro para navegar na web, que oferece criptografia de dados e autenticação de dois fatores. Além disso, ele faz o monitoramento do usuário, colaborando com o rastreio de atividades suspeitas.
Utilizar uma ferramenta de gerenciamento de senhas (Cofre de senhas)
O cofre de senhas é um gerenciador que ajuda a gerar senhas fortes e as armazena de forma segura. Isso aumenta a segurança no ambiente, pois evita o uso de senhas fracas ou escritas, facilitando o gerenciamento de credenciais de acesso.
Utilizar Autenticação Multi-Fator
A autenticação multi-fator (MFA) é uma camada adicional de segurança, que exige que os usuários forneçam mais de uma forma de autenticação para acessar sistemas ou contas.
Isso torna consideravelmente mais difícil para os invasores ganharem acesso. Mesmo que tenham as credenciais de login, eles são obrigados a fornecer outra forma de autenticação, como envio de código, impressão digital ou biometria facial.
O MFA é uma barreira eficaz contra ameaças cibernéticas, tornando a segurança da empresa mais robusta e confiável. No Asaas, todos os processos passam por sistemas de segurança atuais e confiáveis, buscando a proteção eficiente dos dados dos clientes.
Se você quer garantir a proteção de seus dados, saiba como funciona a autenticação multi-fator e qual a melhor opção para empresas.